OFICINA: PASTILHAS E DISCOS DE FREIO SÃO NOVOS E ESTÃO COM RUÍDO, O QUE FAZER?

A chiadeira começou logo depois que você acabou de trocar as pastilhas e os discos de freios do seu carro. Mas por que isso acontece?

“Ruídos ocasionados pelo conjunto de freio dificilmente estão relacionados com os discos. Na maioria dos carros (95%) o problema é com a qualidade das pastilhas”, diz o engenheiro Rubens Venosa, da oficina Motor Max, em São Paulo.

As pastilhas mais baratas contém pó de ferro em sua composição para dissipar calor. O pó se solta e leva embora com ele a alta temperatura, mas também emite um ruído. Já existem pastilhas melhores e mais caras que vêm com uma placa anti-ruído, embora o som desagradável não interfira na eficiência da frenagem.

O consultor lembra que pode haver casos mais específicos, e raríssimos, onde o problema é o de uma pinça engripada, que faz com que o veículo ande “semi-travado”. Também pode haver aquecimento das peças, gerando o indesejável barulho metálico.

A dica ao trocar pastilhas e discos é sempre limpar e lubrificar os pinos das pinças para evitar travamentos. Mas nem sempre o diagnóstico é simples: "Devido ao tamanho da pastilha, e ao formato da pinça de freio, o produto de um fabricante pode ficar bem em um carro, mas em outro não. O que não pode haver é oscilação na peça", afirma o engenheiro.

“Em média, troca-se as pastilhas com 20 a 25 mil km rodados, e os discos na segunda troca de pastilhas. O prazo pode cair para 15 mil quilômetros se o carro for apenas de uso urbano”, conclui o consultor de Autoesporte.

Fonte: AutoEsporte