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O consumo de combustível sempre foi uma das principais preocupações dos motoristas em relação aos seus carros, ainda mais em tempos bicudos - esta é, invariavelmente, uma das informações mais requisitadas pelos nossos leitores sobre as novidades que chegam ao mercado. Mas, além das características próprias de cada marca/modelo/versão, existem outros fatores que entram nessa conta do consumo de combustível. Quem nunca ficou de queixo caído ao saber que um parente, amigo ou conhecido, dono de um modelo igualzinho ao seu, consegue uma média de consumo bem melhor ou pior que a sua?

Para entender essa questão, procuramos o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE BRASIL - Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, que listou os principais fatores que influem no consumo de combustível de um veículo.

Calibragem errada dos pneus

Eles são o único ponto de contato do veículo com o solo. Os pneus, portanto, tem um papel crucial em qualquer questão de consumo de combustível - mais especificamente, devido à sua resistência ao rolamento. E é exatamente por isso que os chamados “pneus verdes” estão se popularizando cada vez, uma vez que eles ajudam a reduzir o consumo de combustível por terem uma baixa resistência ao rolamento.

No dia a dia, o motorista deve ficar atento à calibragem dos pneus com a pressão recomendada pelo fabricante, que deve ser feita pelo menos a cada 15 dias - ou semanalmente, se você roda por vias em mau estado de conservação, cheias de buracos e irregularidades. “Pneus com pressão 10% abaixo do recomendado pelo fabricante podem, dependendo de características do veículo, em um aumento no consumo de combustível entre 6% e 10%, pois aumenta a sua resistência ao rolamento”, alerta Satkunas.Carro cheio

Se você vai viajar com o carro cheio de passageiros e de bagagem, é essencial calibrar os pneus para esta situação. Todos os modelos possuem uma pressão recomendada para quando o veículo está carregado - informação que consta no manual do proprietário e, na maioria dos modelos, em uma etiqueta localizada na porta do motorista, coluna central ou na portinhola de abastecimento. A calibragem correta, além de economizar combustível, também contribui para prolongar a vida útil dos próprios pneus.

Rodas desalinhadas

Além disso, o desalinhamento das rodas também provoca maior resistência ao rolamento dos pneus - e, por consequência, aumento no consumo de combustível. Por isso, o alinhamento deve ser feito a cada 10 mil quilômetros - ou sempre que você pegar algum buraco de forma mais brusca. Fique atento, também, a esses sintomas: pneu “cantando” em curvas de baixa velocidade e desgaste excessivo nos ombros do composto são os sinais mais claros de que as rodas precisam ser alinhadas.Filtros de ar

Além dos pneus, alguns itens de manutenção tem relação direta com o consumo e estão entre os primeiros suspeitos quando o consumo de combustível de um carro aumenta com a mesma rotina (mesmo motorista, percurso e horários). O primeiro item é o filtro de ar, que pode estar sujo e precisa ser substituído. “Nessa situação, o fluxo de ar fica reduzido e a central eletrônica faz a compensação injetando mais combustível”, explica Satkunas. “O aumento no consumo pode chegar a até 8%.”

Por isso, siga a quilometragem indicada pelo fabricante para a substituição do filtro de ar. Se a utilização for em condições severas - como uso diário em estradas de terra ou em congestionamentos com grande concentração de poluição - essa quilometragem deve ser reduzida pela metade (Satkunas explica que a fuligem da poluição tem efeito similar ao das partículas de terra). Em situações muito extremas, é recomendável levar o carro até uma concessionária ou mecânico de confiança para checagem do filtro.

Velas sujas e defeitos nas bobinas

Outros problemas que afetam diretamente o consumo de combustível são velas sujas, defeitos nos cabos de vela ou nas bobinas. Esses problemas podem ser identificados com relativa facilidade, pois provocam redução de potência e falhas na aceleração.

Ar-condicionado

Os departamentos de engenharia das marcas trabalham exaustivamente em cima da aerodinâmica dos seus modelos, sempre em busca de pequenos detalhes no design da carroceria que permitam ao veículo cortar o ar de forma mais eficiente. Já no dia a dia, a principal influência do motorista nesse ponto é a abertura das janelas - de onde nasce a dúvida: é mais econômico rodar com o ar-condicionado ligado ou com com as janelas abertas? A recomendação de Satkunas é de sempre fechar as janelas e usar o ar-condicionado ao rodar acima de 40 km/h. “A partir dessa velocidade, o consumo começa a aumentar em torno de 2% a 3%, acima do que se perde com o ar ligado”.

No entanto, Satkunas faz algumas ressalvas. “No meio da cidade, mesmo rodando devagar, muitas vezes não é seguro abrir as janelas”, diz. “Por outro lado, muitas vezes a temperatura ambiente já caiu, mas o motorista esquece de desligar o ar-condicionado”. Então, fique atento e desligue o sistema de climatização sempre que possível. Vale lembrar que alterar a temperatura ou diminuir a velocidade da ventilação não alteram o consumo, uma vez que o compressor continua funcionando da mesma maneira.

Por fim, é possível economizar um pouco de combustível desligando o ar-condicionado um pouco antes de se chegar ao destino. Isso também pode ajudar a sua saúde, já que a prática seca os dutos e o filtro da cabine, reduzindo a ocorrência de fungos no sistema - o que causa aquele mau-cheiro característico.Excesso de peso

Não é por acaso que todas as fabricantes de veículos trabalham intensamente para reduzir o peso dos seus carros. Em todos os grandes mercados mundiais, as empresas precisam atender à metas de redução de consumo de combustível que estão cada vez mais rígidas. “Quanto maior a massa a ser deslocada, maior o consumo de combustível”, resume Satkunas. Mas o motorista também precisa fazer a sua parte: não utilize o porta-malas do veículo como um guarda-volumes, transportando itens desnecessários.

Além disso, Satkunas também dá uma dica para motoristas que rodam pouco diariamente e enchem o tanque a cada duas semanas ou mesmo em um mês. “Ao encher o tanque e demorar tanto para consumir o combustível, do ponto de vista da engenharia, o motorista está carregando um peso morto durante a maior parte dessa quilometragem”, explica. Nesse caso, ao invés de encher o tanque, o motorista pode abastecer meio tanque ao invés de completar, aumentando o número de visitas ao posto.Combustível adulterado

A adulteração de combustível é um grave problema no Brasil e que pode provocar graves danos no motor - ou, na hipótese menos grave, aumentar o consumo de combustível do veículo. Dependendo do tipo de adulteração, o motorista pode nem sentir mudanças na tocada do carro e só vai perceber algum problema ao checar a média de consumo no computador de bordo ou quando encostar novamente na bomba de combustível.

“Os sistemas de injeção eletrônica conseguem se adequar às condições do combustível que está sendo utilizado. Na época do carburador, qualquer adulteração tinha um efeito quase que imediato”, explica o conselheiro da SAE.Pé pesado

A atuação do motorista na condução do veículo é outro fator que tem uma grande influência no consumo. É por isso que muitas vezes, com um mesmo carro (ou seja, sem estar sujeito a diferenças no estado geral ou na manutenção), diferentes pessoas da família obtém médias bem distintas. Falando de forma geral, o motorista que conduz o veículo de forma mais suave, com acelerações e frenagens progressivas, gasta menos combustível - e quem tem a tocada baseada em acelerações e frenagens vigorosas, gasta mais.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/03/o-que-pode-fazer-seu-carro-gastar-mais-combustivel-do-que-deveria.html

Muitas pessoas não sabem que não é necessário fazer grandes adaptações no carro ou no modo de dirigir para reduzir o gasto de combustível. Basta colocar em prática algumas práticas simples, assim como alguns cuidados com a manutenção. Confira as dicas de especialistas consultados por Autoesporte.Pé pesado para quê? Acelerar e frear bruscamente são alguns dos piores inimigos da economia de combustível, além de ser um perigo para os condutores e pedestres que estão por perto. “Evite picos de velocidade, o correto é conduzir com suavidade. Acelere gradativamente, o motor responderá com eficiência sem consumir exageradamente”, recomenda Aldo Piedade, proprietário da Alpie Escola de Pilotagem. Frear com calma dá ao condutor (em algumas situações) a possibilidade de aproveitar a inércia do veículo para retomar a velocidade, outro ponto a favor da economia.Quando o relevo ajuda Em declives, mantenha o veículo engrenado, acelere o suficiente e aproveite o embalo. É mais uma forma de economizar. “Nessa situação, nunca desça em ponto morto. Use o freio-motor para que o veículo não desça desgovernado e, também, para não sobrecarregar o sistema de freios quando precisar dele”, orienta Piedade.Marcha X RPM Manter uma marcha baixa enquanto o motor está em regime de altas rotações é tão inadequado quanto escolher uma marcha alta para rodar em giros tímidos demais. “Para obter o melhor rendimento com economia, o ideal é trocar as marchas dentro da faixa de torque máximo”, lembra Piedade. A informação está descrita no manual do proprietário. Caso o veículo não traga conta-giros, troque as marchas quando perceber que o motor “ganhou força”.De olho nos pneus Um pneu pode ser responsável por até 20% do consumo de combustível devido à resistência ao rolamento. “Esta resistência depende de fatores externos ao pneu (velocidade, peso e conservação do veículo, pavimento, temperatura, calibragem semanal) e internos, como estrutura, compostos e desenho da banda de rodagem”, comenta Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli. Ele lembra que, além da atenção com a calibragem, é preciso manter as rodas alinhadas para evitar o aumento do consumo de combustível.Lubrificante também conta Entre os tipos de óleo especificados pela montadora para o motor, escolha sempre o de menor viscosidade. De acordo com Edmilson Santana, consultor técnico da Castrol Brasil, os lubrificantes de baixa viscosidade podem proporcionar redução no consumo de combustível se comparados aos óleos convencionais de maior viscosidade, além de reduzir as emissões de poluentes na atmosfera e aumentar a durabilidade do propulsor.Interferências na carroceria Cuidado ao escolher acessórios para seu veículo. Boa parte daqueles feitos para enfeitar a carroceria pode gerar maior resistência contra o ar, aumentando o apetite do motor. “Um item útil, como o bagageiro de teto, só deve ser montado na capota quando houver necessidade”, diz Marcus Vinicius Aguiar, diretor de Segurança Veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Alguns deles possuem formas aerodinâmicas que ajudam a economizar.Eliminando “gorduras” O porta-malas do seu carro está cheio de coisas desnecessárias, que você nem dá atenção? É melhor arrumar outro lugar para essa bagagem. “Carregar peso à toa é outro fator que eleva o gasto de combustível”, lembra Aguiar, diretor da AEA. Segundo um estudo da Volkswagen, um peso de 100 quilos pode equivaler a um gasto extra de até 0,3 l/100 km – na média, já que o tipo de veículo, de motor e desenho da carroceria, basicamente, também influenciam.Eliminando “gorduras” Refresco para o ar condicionado Nos dias quentes, o ar condicionado ganha status de salvador da pátria. Ainda mais para quem sabe usá-lo da melhor forma. “Quando estacionado sob o sol, o carro atua como uma estufa, já que a massa de ar de seu interior fica mais quente que a do exterior. Ao sair com o veículo, rode com os vidros abertos para acelerar o resfriamento do habitáculo”, orienta Daniel Ângelo, chefe do conceito de Oficinas da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch. Só ligue o ar condicionado depois disso. Em trajetos curtos, é possível que o sistema nem tenha tempo de cumprir sua função – melhor nem acioná-lo para não desperdiçar combustível.Motor na temperatura ideal Falando em temperatura, o motor consome menos quando está aquecido na medida certa (conforme indica o mostrador no painel). Quanto mais tempo for possível trabalhar dentro desta faixa, melhor. “Por isso, vale planejar bem o uso do veículo. É melhor traçar uma rota para ir a vários lugares de uma vez, se possível, do que recorrer a várias saídas rápidas ao longo do dia”, lembra Ângelo, da Bosch.

 

FONTE:https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2013/02/dicas-para-economizar-combustivel.html

Você já sabe: bebida alcoólica e direção não combinam. Mas quanto tempo depois de beber uma cervejinha você pode dirigir?

De acordo com especialistas consultados por Autoesporte, o tempo que o nosso corpo leva para absorver o álcool pode variar bastante, já que existem muitas variáveis. Depende se você é homem ou mulher, do seu peso, da quantidade de álcool consumido e, é claro, do tipo de bebida ingerida. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), alguns testes de alcoolemia podem detectar rastros de álcool até 12 horas após a ingestão. Por isso, o recomendado é aguardar 12 horas para assumir o volante.Estudos indicam que cerca de 90% do álcool consumido é absorvido na primeira hora. Mas não se engane: quanto maior o teor alcóolico, ou seja, quanto mais você beber, maior será a dificuldade do corpo humano em processá-lo. É isso que explica Dirceu Alves, especialista em medicina do Tráfego. Ele afirma que cada dose de álcool levaria cerca de uma hora para sair do organismo. Mas apenas em casos de consumo de quantidades reduzidas, ou seja, de no máximo uma latinha de cerveja (cerca de 200 ml).

O especialista alerta: se a pessoa decidir beber mais, o tempo de espera pode ser maior do que as 12 horas recomendadas. Se a quantidade de álcool for muito grande, o álcool sai do sangue em até 12 horas, mas os efeitos no cérebro continuam - a conhecida ressaca. "O recomendado é que nos casos de consumo excessivo, o motorista espere pelo menos 24 horas para dirigir novamente", afirma.

A nutricionista Roberta Nogueira acha complicado determinar um tempo fixo, exatamente pelas variáveis que envolvem o processo de metabolização do álcool no organismo. "Pode ter diferenças dependendo do tipo de bebida. Se a pessoa se alimentar enquanto ingere o álcool, isso também ajuda a reduzir o cálculo. Mesmo assim, não podemos afirmar um limite de tempo”.

A nutricionista também afirma que há diferenças no consumo de álcool de homens e mulheres. “Quando as mulheres ingerem um copo de vinho, é como se tivessem ingerido dois em relação ao homem, pois há uma dificuldade maior na digestão do álcool”, afirma.

Efeitos do álcool
A combinação álcool e direção é o grande inimigo dos motoristas em todo o mundo. Mesmo com a aplicação e a rigidez da Lei Seca no país, a ingestão de bebidas alcoólicas é a terceira maior causa de mortes no trânsito brasileiro. A nossa atual legislação já penaliza motoristas que conduzam com nível de álcool superior a 0,06 dg/l (gramas de álcool por decilitro de sangue) e (0,34 mg/L) no ar expelido no teste do bafômetro.

De acordo com o NHSTA, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos, o motorista já tem sua capacidade de direção atingida com apenas 0,02 dg/l de álcool no sangue, o que equivale a um simples copo de vinho. De acordo com o estudo, esse valor já é suficiente para a redução da capacidade de realizar duas tarefas ao mesmo tempo e a localização de um alvo em movimento, por exemplo.Mitos e verdades

Os especialistas afirmam que não há nada que possa ser feito para acelerar o processo de metabolização de álcool no corpo. Não adianta comer doce, tomar chazinho ou se medicar com antiácidos. Essas são soluções que podem aliviar os sintomas da embriaguez, mas não vão reduzir o tempo de absorção do álcool no corpo.

Beber água e realizar exercícios físicos, por exemplo, assim como se alimentar podem ajudar o seu corpo a se sentir melhor. “É importante nunca beber de estômago vazio e sempre comer alguma coisa”, aconselha. Mas essas dicas não vão te livrar do teste do bafômetro e nem da responsabilidade de arriscar a vida de alguém no trânsito.Quantidade de álcool no sangue (dg/l) Efeitos colaterais na direção
0,02 Declínio em funções visuais (rastreamento rápido de um alvo em movimento), redução na capacidade de realizar duas tarefas ao mesmo tempo
0,05 Coordenação reduzida, capacidade reduzida de rastrear objetos em movimento, dificuldade de direção, resposta reduzida a situações de direção de emergência
0,08 Concentração, perda de memória de curto prazo, controle de velocidade, capacidade reduzida de processamento de informações (por exemplo, detecção de sinal, pesquisa visual), percepção prejudicada
0,10 Capacidade reduzida para manter-se na faixa e frear adequadamente
0,15 Comprometimento substancial no controle do veículo, atenção à tarefa de dirigir e no processamento necessário da informação visual e auditiva 

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/05/quanto-tempo-depois-de-beber-eu-posso-dirigir.html

Quem nunca se perguntou qual seria a solução para um carro o para-brisa trincado? Só de pensar em trocar a peça inteira bate aquele aperto no peito e no bolso, certo? Pois bem: tenha calma. A resposta para isso nem sempre é trocar a peça inteira. Dependendo do dano, é possível repará-la, de forma relativamente rápida e simples.

Em que casos posso fazer o reparo?
Os especialistas explicam que, no geral, é possível reparar os para-brisas nos casos em que as trincas forem menores de 10 cm, ou seja, menor que uma moeda de um real, ou um cartão de crédito. O serviço não seria satisfatório. "Não há garantia, por ser uma prestação de serviço. É apenas uma tentativa de reparo, e só será 100% satisfatório se a trinca não ultrapassar esse tamanho" explica Núbia Terra, especialista em vendas da Autoglass.

O serviço é feito por meio de uma técnica rápida que consiste em uma limpeza no local danificado e na aplicação de uma resina que secará com ajuda de luz ultravioleta. A restauração pode levar de 40 min a uma hora e meia. Nos casos em que a solução é a troca do para-brisa, o procedimento pode demorar até quatro horas.

Para o dono da Auto Vidro VR, Ivo de Oliveira, as chances do reparo ser bem sucedido aumentam se o carro for levado assim que o dano aparecer. "Quanto antes melhor. Isso evita o acúmulo de sujeira", ele afirma.

Mas, é claro, definir se o vidro poderá ser recuperado por meio de um reparo ou não, depende da análise do técnico especializado. Segundo Oliveira, cada trinca deve ser analisada pelo técnico, mas dependendo do tamanho e localização, o serviço é descartado na hora. Nos casos em que o conserto não é possível, a recomendação é trocar a peça inteira. Para isso, o ideal é procurar locais especializados que trabalhem com peças originais e sigam as normas de segurança.

Qual é o valor do serviço?

Grande parte das oficinas especializadas na troca e conserto de vidros automotivos são conveniadas a seguradoras. A cobertura para esse tipo de serviço depende muito do que for contratado pelo motorista em seu plano.

O custo benefício é realmente atraente. O reparo costuma sair bem mais barato do que a troca do para-brisa inteiro. No caso de um Hyundai HB20, por exemplo, o valor da peça toda é aproximadamente quatro vezes maior que o do reparo, que, nesse caso, pode custar entre R$ 110 e R$ 135 reais. Mas o valor do conserto, assim como o do para-brisa inteiro, varia de acordo com o modelo.

Seguros cobrem o reparo ou troca do para-brisa?

Na maioria dos casos, sim. Os seguros automotivos costumam cobrir o reparo de trincas ou pontos de quebra no para-brisa, porém, a troca da peça inteira depende da categoria da sua apólice.

De modo geral, as seguradoras trabalham com coberturas básicas que incluem roubos, furtos ou colisões. Portanto, danos materiais imprevisíveis muitas vezes estão cobertos apenas por planos adicionais. Vale a pena dar uma olhada na sua apólice e conferir se os vidros do seu carro estão assegurados, especialmente se você costuma rodar muito em estradas - situação em é comum pedrinhas atingirem o para-brisa - ou deixar seu carro parado em estacionamentos descobertos.

Posso ser multado por andar com o para-brisa quebrado?

Tem uma rachadura no seu para-brisa? Fique atento, porque você pode ser multado.
De acordo com a resolução 216/2006 do Código Nacional de Trânsito (Contran), o dano não pode ultrapassar 10 cm de comprimento e não pode estar na área crítica de visão do motorista. As fraturas circulares não podem ultrapassar quatro centímetros de diâmetro. Os veículos que não cumprirem essa norma serão apreendidos, e o motorista, autuado com multa grave - ou seja, somará 5 pontos na carteira de habilitação e terá que arcar com
R$ 195,23.

Especialistas consultados

AutoVidros VR- (11) 3831-7388

AutoGlass - 0800 025 6313

Porto Seguro - 0800-727-2766

Bradesco Seguros - 0800 727 9966

FONTE:https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/02/da-para-consertar-o-para-brisa-do-carro.html

A cena é comum nas estradas, durante os meses de férias ou nos feriados prolongados: carros com famílias ansiosas por um período de descanso e diversão, mas que, sem nem se dar conta, podem estar correndo sérios riscos devido ao excesso de bagagem. Para entender quais são as práticas que podem ameaçar a integridade física dos passageiros e quais os procedimentos corretos, conversamos com Gerson Burin, coordenador técnico do CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária.

Carga é no porta-malas

Evitar o transporte de qualquer carga solta dentro da cabine é a primeira recomendação. “Infelizmente, esse é um hábito muito comum. As pessoas levam caixas, malas e objetos pesados soltos no interior do veículo, sem pensar em qual seria a sua dinâmica no caso de um acidente”, diz Burin. “Em uma colisão, esses objetos vão inevitavelmente se deslocar pelo interior do veículo e podem causar ferimentos nos ocupantes”.

O especialista do CESVI explica que esse deslocamento também pode acontecer em uma frenagem mais forte - e, mesmo se não atingir os passageiros, a movimentação da carga pode assustar ou tirar a atenção do motorista, levando a um acidente. O porta-malas é o compartimento que foi projetado especificamente para o transporte de carga e, no caso de uma colisão ou frenagem, seu conteúdo permanece isolado da cabine e dos passageiros.

Além disso, buscando aumentar a capacidade do porta-malas em alguns litros ou para transportar algum objeto mais longo, muitos motoristas retiram o tampão (no caso de hatches) ou removem a cobertura retrátil do compartimento (SUVs e peruas). Na prática, isso equivale a levar as malas soltas dentro do carro, já que em um acidente elas não encontraram nenhum obstáculo para invadir a cabine.No interior

Caso seja necessário levar algum volume dentro da cabine, ele precisa estar ancorado ou preso com o cinto de segurança, jamais solto. Burin afirma ainda que é recomendável optar pelo porta-malas mesmo para acomodar volumes menores, como bolsas e mochilas. Quando levados dentro da cabine, a recomendação é que fiquem junto ao assoalho do veículo - jamais sobre o tampão traseiro ou no painel frontal.

Burin também ressalta que não se deve nunca obstruir a visão das janelas - laterais ou traseira - e que a base dos vidros é o limite para se acomodar objetos. “Quando se ultrapassa essa linha, o motorista perde campo visual através do retrovisor interno”, explica, lembrando que já presenciou casos até de pessoas que usam o banco dianteiro para transportar grandes caixas, bloqueando totalmente o retrovisor direito e potencializando o risco de acidentes.

Questão de balança

O peso transportado é outro fator a ser observado. Todos os veículos têm uma capacidade de carga máxima, informação que se encontra disponível no manual do proprietário. Se ultrapassar esse limite, o motorista vai sobrecarregar o carro, pois estará rodando fora das especificações para as quais ele foi projetado. Há o risco de fadiga ou quebra de componentes mecânicos, principalmente nos freios e suspensão, ou o estouro de um pneu, levando a um acidente. Além disso, haverá um desgaste prematuro desses conjuntos.

Além disso, mesmo dentro do limite de peso do veículo, é preciso ter atenção com dois outros fatores. O primeiro é fazer a calibragem dos pneus com a pressão recomendada pelo fabricante para quando o veículo estiver carregado. A informação consta no manual do proprietário e, na maior parte dos veículos, também em uma etiqueta fixada no carro, geralmente na porta do motorista, na coluna central ou na portinhola de abastecimento.

Outro fator é a forma de dirigir. Carregado, o automóvel terá reações diferentes das que o motorista está acostumado quando roda com ele vazio. “Em função do peso, o veículo terá menor capacidade de frenagem”, explica Burin, ressaltando que o motorista precisa então ter em mente que o veículo necessitará de alguns metros a mais até parar e, por isso, as frenagens precisam ser antecipadas. Há, também, uma perda na capacidade de aceleração e retomada de velocidade, principalmente em modelos de baixa potência, o que demanda atenção redobrada ao acessar uma via de grande movimento ou ao fazer ultrapassagens.

Burin ainda alerta para a necessidade de reduzir a velocidade de contorno das curvas. “Mais pesado, o veículo sofrerá maior ação da inércia, ou seja, a tendência de ser jogado para fora nas curvas será maior”, diz o consultor do CESVI, que acrescenta que a carga também tende a elevar o centro de gravidade do veículo, fazendo com que a carroceria incline mais.

Bagageiro e rack

Para ampliar a capacidade de carga, o uso dos bagageiros e racks de teto é uma ótima opção, mas demanda muito cuidado. É fundamental fazer sua instalação seguindo as instruções e os limites de peso estabelecidos pelo fabricante, assim como na forma de acomodar e fixar a carga. Caso contrário, há risco de a bagagem se soltar e cair com o carro em movimento, provocando um acidente. O excesso de peso ou a instalação incorreta também podem danificar o teto do veículo.Além disso, é preciso respeitar os limites legais para o uso desse tipo de equipamento. A carga não pode ultrapassar a lateral do veículo e sua altura máxima é de 50 centímetros acima da linha de teto. Outro ponto importante é que os cuidados com a condução do veículo citados anteriormente devem ser redobrados, uma vez que a carga no teto vai mudar toda a aerodinâmica do veículo, afetando ainda mais as acelerações e retomadas. A massa concentrada no teto eleva ainda mais o centro de gravidade do veículo, aumentando a inclinação da carroceria nas curvas, comprometendo bem a estabilidade.

Ainda que todas essas recomendações sejam seguidas, vale dizer que um pouco de cautela nunca fez mal à ninguém. Por isso, quando usar o bagageiro ou o rack de teto, faça paradas regulares durante a viagem para checar a fixação do volume e também da carga. Aproveite para esticar as pernas e tomar um café.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/03/os-riscos-do-excesso-de-bagagem-no-carro.html

O motor é o coração do veículo e precisa de manutenção periódica uma vez por ano ou a cada 10.000 km, no mínimo. Os cuidados mais comuns são a troca de óleo e dos filtros (ar, óleo e combustível). Mas há outros itens que demandam manutenção preventiva, como correia dentada, cabos e velas de ignição e fluido de arrefecimento.

A troca deles pode ser feita em casa, mas é preciso ficar atento a alguns detalhes, como o descarte de óleo e fluido de arrefecimento, que não pode ser feito na rede de esgoto. A correia dentada, normalmente, requer um conhecimento mais apurado do funcionamento do motor, pois, se instalada de forma errada, pode alterar o ponto de ignição do motor e provocar falhas de funcionamento. Na pior das hipóteses, pode ocasionar o "atropelamento" das válvulas, com danos severos a diversas peças do cabeçote.

A dúvida que pode surgir é: e quando a manutenção está em dia e o motor começa a falhar ou apresentar consumo elevado, o que pode ser e o que fazer? O primeiro item a ser verificado é o combustível, pois a qualidade é fundamental para o bom funcionamento do motor. Combustível ruim contamina o óleo lubrificante, as velas de ignição e os bicos injetores. Para evitar problemas, o recomendável é abastecer sempre no mesmo posto, em horário comercial e pedir nota fiscal.

Pode ocorrer também de um ou mais componentes estarem com a especificação diferente da correta ou com defeito. Neste caso, é preciso revisar todos os sistemas até encontrar o defeito.

1- Limpeza dos bicos injetores

A equipe técnica da Magneti Marelli indica a limpeza dos bicos injetores nos casos em que o veículo apresenta dificuldade de partida ou consumo elevado de combustível. As válvulas não entopem, mas possuem filtros internos que podem ser substituídos. O diagnóstico é feito com equipamento especial, que mede a quantidade de combustível injetado. Se houver diferença entre os injetores é preciso fazer equalização, com uso de uma máquina específica para isso.

2- Injeção direta

A mesma atenção que se dá aos veículos com injeção indireta deve ser dada aos de injeção direta, explica a equipe da Magneti Marelli Aftermarket. A alimentação do combustível é pressurizada a 200 bar e os injetores devem ser verificados quando há sinais de problema. Algumas válvulas de injeção permitem reparos, com a troca de componentes e a identificação de reparo e/ou troca da peça sendo feita com auxílio de equipamentos específicos.

3 - Óleo do motor

Sempre utilize o óleo especificado no manual do proprietário, independentemente da quilometragem do veículo, e faça as trocas no prazo indicado. Jamais complete o nível. Se houver vazamento, corrija e troque o óleo. Sempre troque o filtro junto com o óleo, pois isso evita contaminação do lubrificante novo por impurezas do filtro velho

4- Mangueiras

Componentes de borracha presentes no cofre do motor envelhecem com o tempo e devem ser checados e trocados preventivamente, como mangueiras de combustível e radiador. A vida útil é de cinco anos (tal como pneus) e após esse período podem ressecar e criar fissuras.

5 - Velas

A vida útil de uma vela é determinada pelas montadoras. Nos manuais do proprietário o usuário pode verificar a recomendação de troca das peças de acordo com esses testes. A fabricante NGK recomenda a inspeção da vela a cada 10.000 km ou anualmente. Segundo o consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, Hiromori Mori, o motorista que deseja melhor performance e dirigibilidade pode substituir sua vela de ignição comum por um modelo especial, feito de platina ou irídio, desde que haja aplicações do produto compatíveis.

6 - Turbo

Geralmente o turbo dispensa manutenção. Fabricantes garantem vida útil de até 200.000 km desde que seja utilizado corretamente e, para isso, basta realizar as trocas de óleo motor nos períodos previstos no manual do proprietário, uma vez que utiliza o mesmo lubrificante.

7 - Correia dentada

Deve ser substituída conforme a indicação da fabricante do veículo, no manual do proprietário. O desgaste que ocorre nos rolamentos auxiliares e esticadores acompanha o da própria correia. Além disso, para evitar que a nova correia sofra desgaste diferente da anterior por vícios dos componentes que trabalhavam no conjunto antigo, é altamente recomendada a substituição de todas as peças do conjunto de sincronização.

8 - Radiador

É muito importante assegurar que a água esteja com a proporção correta de aditivo, que deve ser a especificada pela fabricante do veículo. Periodicamente, deve ser dada atenção à manutenção do sistema de arrefecimento completo, observando a temperatura de trabalho do motor. Os técnicos da Magneti Marelli Aftermarket explicam que um motor operando acima ou abaixo da temperatura de funcionamento indica que há necessidade de revisão e manutenção.

9 - Filtros

Uma vez por ano, pelo menos, devem ser trocados os filtros de ar, óleo, combustível e ar-condicionado. O consultor técnico José Carlos Finardi, do Canal 100% Motor, não recomenda utilizar filtros laváveis. “Acompanhei diversos testes quando trabalhei em uma montadora, que mostraram ineficiência dos filtros laváveis após o primeiro uso”.

FONTE:https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2018/04/9-dicas-para-cuidar-da-manutencao-do-motor-do-seu-carro.html

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