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Assim como o motor, o câmbio do carro também utiliza óleo lubrificante, que tem como função primordial reduzir o atrito e, dessa forma, preservar as peças móveis do desgaste. No entanto, existem algumas peculiaridades que exigem atenção do proprietário, que detalhamos a seguir.
Câmbio manual
Os automóveis atuais equipados com câmbio manual não precisam de troca. “A tecnologia dos lubrificantes evoluiu muito e hoje eles são do tipo ‘lifetime’, ou seja, duram por toda a vida útil do sistema”, explica Francisco Satkunas, conselheiro da SAE, Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade. “A construção das transmissões também evoluiu muito nesse sentido.”
Dessa forma, somente é necessário a substituição do lubrificante se ocorrer algum vazamento ou em caso de reparo. Por isso, fique sempre de olho se o carro apresenta perda de óleo e confira no manual do proprietário o prazo recomendado para realizar a verificação periódica do nível do lubrificante.
Nas caixas automatizadas, que utilizam o mesmo sistema de embreagem e engrenagens dos câmbios manuais (só que acionadas por atuadores eletro-hidráulicos ou elétricos) o procedimento tende a ser o mesmo. Já as de dupla embreagem, imersas em óleo, podem demandar trocas periódicas, já que pode haver contaminação por conta do atrito dos discos. Seja qual for o caso, siga sempre as recomendações da fabricante.
Na esteira do sucesso de utilitários esportivos e crossovers, os pneus de uso misto vêm ganhando espaço no mercado. No entanto, além de custarem até 50% a mais, eles também apresentam certas desvantagens que muita gente sequer imagina. Por isso, é importante entender se eles são adequados para você e o seu carro.
Características
Como o nome sugere, os pneus de uso misto permitem que o veículo rode sobre pisos pavimentados e também no fora-de-estrada, fazendo a transição sem maiores dramas. “Eles são indicados para quem precisa trafegar um pouco nos dois mundos”, diz Eduardo Roveri, gerente de certificação da Continental Pneus, referindo-se ao seu maior benefício, a versatilidade. “Evidentemente, o pneu misto não é o melhor para o asfalto, caso contrário seria ruim na terra. E vice-versa”.
Esse meio termo se reflete em sua construção. A estrutura é mais reforçada que a dos pneus para asfalto, para suportar maiores níveis de impacto e ser mais resistente à perfuração - essa estrutura mais robusta explica o custo mais elevado. Já a banda de rodagem possui um desenho mais liso e uniforme que a dos pneus “mud” (especiais para o off-road pesado, que possuem grandes blocos espaçados e têm preço ainda maior), o que o faz perder capacidade de tração nas trilhas, mas melhora o conforto no asfalto.
Apesar do grande avanço apresentado nos últimos anos, principalmente em função da demanda dos SUVs, os pneus de uso misto ainda apresentam desvantagens, como nível de ruído mais elevado - principalmente em velocidades mais altas -, além de maiores consumo de combustível e distância de frenagem em piso molhado.
Design também conta
“A demanda por esses pneus não se deve apenas à aplicação em si, mas também pelo seu design”, explica Fabio Migliano, gerente de produto e motorsport da Pirelli, referindo-se a modelos que não tem qualquer recurso off-road e são usados 100% no asfalto, mas que incorporam os pneus mistos como recurso estético. “Há motoristas que sabem disso e até abrem mão do conforto pelo visual, mas tem gente que só descobre na prática e fica decepcionado.”
Então, na hora de comprar um automóvel, é importante levar o tipo de pneu que ele está calçando em consideração. Além disso, no momento da reposição, se o consumidor sabe que não vai colocar o carro na lama e abre mão do visual, ele também pode considerar a troca dos pneus de uso misto por modelos “100% asfalto”, de olho em uma melhor relação custo/benefício.
Mix
Os pneus de uso misto ainda possuem variantes - o que amplia as dúvidas do consumidor, mas, ao mesmo tempo, permitem uma melhor adequação às suas necessidades. Os modelos do tipo 50/50 ficam no meio termo, e são recomendados para quem faz um uso equilibrado entre asfalto e terra.
Há versões que privilegiam o fora-de-estrada (um pneu 20/80 tem maior capacidade de tração na trilha, mas maior nível de ruído que o 50/50 no asfalto), indicados para quem usa o carro mais na terra, e, eventualmente, no asfalto, e outras que são projetadas para o oposto (um 70/30 será mais silencioso em vias pavimentadas, mas proporciona menos tração na terra que o 50/50), ideais para quem usa o carro na cidade e eventualmente faz incursões em estradas de terra.
Se por algum motivo seu carro ficou impregnado com cheiro de cigarro, isso te incomoda e você não tem ideia de como resolver a questão, não se desespere. Existem algumas formas para eliminar o cheiro de cigarro - e outros odores desagradáveis do veículo, como comida ou vômito. Todo mundo já deve ter ouvido alguma receita caseira, mas a lavagem completa combinada com a higienização com ozônio é considerado a método mais eficiente pelos especialistas.
“A fumaça do cigarro contém principalmente nicotina, que se prende em toda superfície do teto, bancos, carpetes e em todos os painéis”, explica Tiago Augusto Oliveira, gerente da rede de Lava-Rápido Dry Dream. Além da limpeza em todas essas áreas, em casos mais extremos é necessário remover os bancos para poder limpar todo o tecido da cabine. “Após isso, nós aplicamos uma máquina de vapor com produtos ecológicos para ‘quebrar’ essas
partículas de nicotina.”
O trabalho é finalizado com a Oxi-Sanitização, processo que consiste em transformar o oxigênio do ar (molécula formada por dois átomos de oxigênio – O₂) em ozônio (três átomos - O₃). Esse gás auxilia na limpeza de ambientes, por ser altamente reativo e oxidante. Ele ataca as ligações químicas dos elementos que geram odor e a reação tem como resultado o próprio ozônio, além de água e gás carbônico.
“O ozônio é o maior bactericida e fungicida existente hoje em dia. Ele reduz drasticamente os contaminantes existentes no interior do veículo, como fungos, bactérias, vírus e outras moléculas que podem causar odores”, explica Laércio Atuati, gerente comercial e responsável técnico da Interozone, fabricante de equipamentos de higienização com ozônio e que atende várias montadoras.
Como complemento à higienização com ozônio, Oliveira recomenda a substituição do filtro de cabine. Todo o processo pode custar de R$ 500 a R$ 1.400, dependendo do porte do veículo, e pode demorar até 8 horas. Se o veículo for blindado, o serviço pode durar até dois dias e o preço também aumenta, dependendo do tipo de trabalho que precise ser feito.
Faça você mesmo
Uma das mais receitas caseiras conhecidas e que possui relativa eficácia para eliminar odores é colocar um pedaço de carvão no veículo. Por ter propriedade absorvente, ele é capaz de eliminar, no período de uma semana, o mau cheiro causado pela fumaça. Colocar café em um pequeno pote no habitáculo também é uma alternativa, cumprindo a mesma função do carvão.
Fonte: https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2018/08/como-eliminar-o-cheiro-de-cigarro-do-veiculo.html
Por meio da resolução nº 736, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada no dia 6 de julho, finalmente liberou o pagamento de multas e débitos relativos ao veículo por meio de cartões de débito ou crédito e, no caso do último, com valores parcelados. A medida passou a valer na data da publicação da resolução.
A promessa de facilitar o pagamento das dívidas do veículo é antiga: em 18 de outubro de 2017, o Contran liberou essa modalidade por cartão via resolução nº 697. No entanto, em maior de 2018, o órgão suspendeu tal resolução sem dar explicações.
Os únicos débitos relativos ao veículo que não podem ser pagos via cartão ou com valor parcelado são multas inscritas na dívida ativa, parcelamentos inscritos em cobrança administrativa, veículos licenciados em outras Unidades da Federação e multas aplicadas por outros órgãos autuadores que não autorizam o parcelamento ou arrecadação por meio de cartões de crédito ou débito.
Fonte: https://www.icarros.com.br/noticias/manutencao-e-servicos/multasdetrans-aceitarao-pagamento-de-valores-parcelados/24930.html
Depois de dominar o mercado de aplicativos de GPS para celular, o Waze dá mais um passo na mobilização urbana no Brasil. O novo Waze Carpool traz a possiblidade de transportar outros passageiros com rotina de deslocamento semelhante à sua por valores que variam entre R$ 4 e R$ 25. A ideia não é bater de frente com Uber, 99 e Cabify, sendo um serviço totalmente diferente.
O Waze Carpool funciona através do cadastro da rotina diária de deslocamento do motorista: registrando local de trabalho, residência, faculdade e em que horário esses trajetos são feitos (tudo guardado pelo Waze de maneira confidencial). O aplicativo faz a junção entre pessoas que desejam fazer esse mesmo percurso e o motorista que está oferecendo carona.
No primeiro mês de funcionamento, o Waze cobrará apenas R$ 2 de cada passageiro e, a ao final da promoção, os valores poderão variar entre R$ 4 e R$ 25. Como a ideia não é concorrer com Uber e aplicativos semelhantes, cada usuário estará limitado a apenas duas caronas por dia.
O objetivo do aplicativo é diminuir o transito nas cidades e otimizar a quantidade de passageiros por veículo. Atualmente, o Brasil é o país com maior número de pessoas andando sozinhas em seus carros. O aplicativo Waze Carpool já está disponível para Android e iOS.
Saiba sobre aas doenças e deficiências que dão direito à isenção de impostos na hora de comprar um carro 0km. Infelizmente, não existe uma lista pronta com todas as patologias. É preciso avaliar caso a caso. Quem vai determinar se o paciente tem direito ou não à isenção para PCD será o médico credenciado, que deverá emitir um atestado avaliando não só a doença que o paciente tem (ou teve), mas também suas sequelas.
E lembre-se de que cada isenção deve ser solicitada ao órgão específico que regulamenta cada tributo. Vamos explicar melhor a seguir. Apesar da longa burocracia, vale a pena se informar sobre o processo, já que o desconto pode chegar a 30% do valor total do carro, conforme afirma a Gerente de Vendas Diretas do Grupo Carrera, Sueli Sanches.
IPI e IOF: Receita Federal
A isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários) deve ser pedida junto à Receita Federal. As regras constam no site da Receita. Entre elas estão: o veículo deve ser da fabricação nacional, deve ter até 127 cv de potência para isenção do IOF e o desconto não se aplica a acessórios ou dispositivos que não façam parte do modelo padrão de fábrica.
O abatimento do IPI pode ser solicitado uma vez a cada dois anos contados da data de emissão da nota fiscal e, do IOF, somente uma única vez. O regimento não especifica nenhuma doença ou condição, dizendo apenas que tem direito ao benefício "pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas".
ICMS e IPVA: Secretaria da Fazenda
Já o abatimento do ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) e do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deve ser pedido junto à Secretaria da Fazenda de seu Estado.
No site da Secretaria da Fazenda de São Paulo, por exemplo, constam as regras estipuladas no Decreto nº 58.897/2013. Nesse caso, o veículo deve ter valor de nota fiscal não superior a R$ 70 mil.
Descrição das patologias
No decreto citado acima, considera-se pessoa com deficiência física "aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções"
Para deficiência visual, considera-se "aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea de ambas as situações". Para deficiência mental, considera-se "aquela que apresenta o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação anterior aos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas". Por fim, também tem direito à isenção quem apresenta autismo.
As descrições acima são bastante abrangentes e vale sempre ressaltar que para ter direito ao benefício é preciso ter um atestado médico assinado por um médico credenciado ao Departamento de Trânsito de seu Estado ou que integre o Sistema Único de Saúde (SUS).
E na hora de vender?
É importante destacar também que, pelas normas da Receita Federal, caso o deficiente venda o veículo adaptado em menos de dois anos (no caso do IPI) ou em menos de três anos (no caso de ICMS), ele terá que pagar todos os impostos descontados na compra do carro, além de juros e demais acréscimos legais calculados a partir da data de emissão da nota fiscal.
Principais doenças
Como não existe uma lista definitiva, relacionamos a seguir as principais condições que dão direito à isenção de impostos na compra de um veículo 0km. Lembre-se de que serão avaliadas as sequelas, de modo que apenas casos com certa gravidade têm direito à isenção.
A lista abaixo foi divulgada pela Folha de S.Paulo com informações da Abridef (Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência).
Ausência ou má formação de membro: nanismo, mastectomia, quadrantectomia, amputação e encurtamento de membros.
Problemas de coluna (graves ou crônicos): escoliose acentuada, espondilite anquilosante e hérnia de disco.
Doença que afete braços e ombros: túnel do carpo, bursites, tendinite e manguito do rotador.
Doença neurológica ou degenerativa: mal de Parkinson, síndrome de Down, AVC, paralisia cerebral, AVE, esclerose múltipla, usuário de talidomida e ostomia.
Portadores de patologias: diabetes, hepatite C, HIV+, renais crônicos (com fístula), hemofílicos, alguns tipos de câncer, cardiopatia e linfomas.
Paralisias: triplegia, triparesia, monoplegia, monoparesia, paraplegia, tetraplegia, tetraparesia, hemiplegia.
Nervos e ossos: artrite, artrose, artrodese, lesões por esforços repetitivos (LER), próteses internas e externas (joelho, quadril, coluna etc.) e poliomielite.
Visual: acuidade visual menor que 20/200 (índice de Snellen) no melhor olho, campo visual menor que 20 graus ou ambos.