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Você sabe o que é gasolina formulada? Se sim, provavelmente escutou algum vizinho ou amigo falar dos riscos desse combustível, também chamado de gasolina genérica ou criada em laboratório. Entre os receios mais comuns (basta dar uma busca na internet) estão os possíveis danos ao motor e o baixo rendimento. Mas será que é tudo verdade?

Para acabar com as dúvidas, Autoesporte começou a recolher amostras em postos de combustível, além de conversar com especialistas, químicos, engenheiros mecânicos e órgãos de defesa do consumidor desde 2016. E traz as respostas para você entender um pouco melhor o que o motor do seu carro está queimando, e como o governo trata do assunto.

 

O QUE É GASOLINA FORMULADA

 

O assunto ganhou mais força de 2011 a 2012. Foi nessa época que começaram a surgir notícias da gasolina diferente (e mais barata!), criada da mistura de produtos químicos. Em alguns estados e municípios foram criados regulamentos específicos para obrigar os postos a informar a origem dos combustíveis.

De acordo com a lei nº 4.750, aprovada em 2015, no Mato Grosso do Sul, existe uma diferença entre as gasolinas refinadas e formuladas. Como justificativa, o texto afirma que a primeira “passou pelo processo de refinação, em que as substâncias nocivas, contidas no petróleo cru, são completamente eliminadas”. Já a formulada é “composta de resíduos de destilação petroquímicos, aos quais são adicionados solventes, com qualidade inferior ao da gasolina refinada”.

Só há um detalhe: segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão federal responsável pela regulamentação de combustíveis no Brasil, toda gasolina vendida no país passa pelo processo de formulação. Em nota, a agência explica — ainda que pareça outro idioma — que, “para a mistura de correntes de hidrocarbonetos chegar ao padrão da ANP, é necessário ‘formular’ o produto”Para Rafael Rodrigues Hatanaka, gerente técnico do Centro de Monitoramento e Pesquisa da Qualidade de Combustíveis, Biocombustíveis, Petróleo e Derivados (Cempeqc), laboratório sediado no Instituto de Química da Unesp, o posicionamento da agência está correto. “Como toda gasolina vendida no Brasil deve atender a requisitos técnicos estipulados pela ANP, essa combinação também pode ser feita nas centrais de matérias-primas petroquímicas e nos formuladores”, explica.

“Vi muito posto colocando ‘aqui só vende gasolina refinada’. Todas as gasolinas são refinadas porque vieram de alguma refinaria. Não tem como fazer o combustível sem misturar partes leves, médias e pesadas. Todas são refinadas e formuladas, na refinaria ou na petroquímica [formuladoras]”, afirma Carlos Itsuo Yamamoto, coordenador e pesquisador do Laboratório de Análises de Combustíveis Automotivos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

O QUE MUDA EM RELAÇÃO À GASOLINA REFINADA?

 

Com base na resolução Nº 5 da ANP, a Petrobras afirma que a principal diferença é a maneira de obter a matéria-prima. Isso porque refinarias misturam as tais correntes de hidrocarbonetos de produção própria (criadas por processos de hidrodessulfurização, craqueamento catalítico e destilação do petróleo), enquanto as formuladoras adquirem esses produtos no mercado.

“Nenhuma gasolina é só como a refinaria produz. Ela sempre recebe algum aditivo para se tornar mais eficiente. Ela não sai da refinaria, vai à distribuidora e vai ao posto. Isso não existe. No fim das contas, se a gasolina atende às normas, não importa como ela foi produzida ou de onde veio. Ela é correta”, explica Carlos Orlando Enrique da Silva, superintendente de biocombustíveis e de qualidade de produtos da ANP.

 

 TESTES DAS MONTADORES

 

“O veículo é desenvolvido com gasolina comercial e etanol. Os testes são feitos para garantir durabilidade, dirigibilidade, rendimento do motor, cumprimento das normas de emissões e consumo. Se muda o combustível — e, nesse caso, não se sabe quanto mudou e se mudou —, pode alterar os parâmetros de desenvolvimento. Isso pode significar partidas mais difíceis, dirigibilidade comprometida, ou até uma durabilidade menor do motor”, diz Henrique Pereira, membro da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto, da SAE Brasil.

 

O QUE DIZEM OS ÓRGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

 

Alguns órgãos de defesa do consumidor preferem não se posicionar em relação ao assunto, já que há estados e municípios que não obrigam os postos a informar a origem dos combustíveis. “Segundo a ANP, instância federal que se sobrepõem à nossa, toda gasolina é formulada e não há diferença de qualidade. Em São Paulo, não temos essa exigência e só podemos exigir e fiscalizar o que consta em lei”, explica o Procon-SP.

Já a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) acredita que os postos devem diferenciar gasolinas produzidas em refinarias e formuladoras. “O Código de Defesa do Consumidor trata do direito à informação. A escolha é do cliente. Ele tem de ser informado, por algum tipo de publicidade, na bomba ou no posto, em lugar que seja visível antes de abastecer”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação.

“Quando o consumidor vai à bomba, ele tem de saber qual é uma e qual é outra. Por exemplo, se você tem uma ‘gasolina refinada’ e uma ‘gasolina formulada’, é preciso explicar, porque o consumidor não sabe a diferença. O que também vale para comum e aditivada. Tem de ter direito à informação para que o cliente faça a melhor escolha. No meu entendimento, a lei é clara. É o Código de Defesa do Consumidor”, diz Dolci.

 

O QUE DIZ A ANP EM RELAÇÃO À IDETIFICAÇÃO NA BOMBA?

 

“Para nós, o importante é que esteja de acordo com as especificações. Não tem motivo para diferenciar. Senão, teria de explicar quando é importada. Teria gasolina de formulador, de refinaria, dos EUA, do Oriente. Em relação à gasolina importada, essa sim temos de ficar de olho, pois é um produto que vem de fora e em grande quantidade. Foram 31 bilhões de litros consumidos em 2017, o que colocou o Brasil como sétimo maior consumidor do mundo. Desse total, 12,5% era importado”, afirma Carlos Orlando Enrique da Silva.

PERIGOS

 

Para Rubens Venosa, engenheiro mecânico da Motor Max e consultor técnico de Autoesporte, o problema da gasolina formulada é a presença de substâncias nocivas ao motor. “Esse combustível pode ter solventes leves que deterioram partes de borracha e plástico, como mangueiras. A curto prazo, não muda muito. Mas as peças plásticas e de borracha sofrem mudanças moleculares em função da solvência desse tipo de gasolina”, garante.

Por outro lado, especialistas ligados às distribuidoras garantem que os solventes das gasolinas formuladas são os mesmos do combustível de refinaria. “O que pode acontecer é adulteração. Se colocam mais solventes, a gasolina se torna mais nociva, principalmente para a bomba de combustível”, analisa um engenheiro que preferiu não se identificar.

De acordo com o professor Carlos Itsuo Yamamoto, a regulamentação da atividade de formulação foi justamente uma tentativa de controlar a adulteração de combustíveis. “Existiu em um período no qual havia adulteração com solventes, que essencialmente vêm das petroquímicas. Então, para também ajudar a diminuir esse problema, autorizaram essas empresas a fazer combustível, desde que atendessem aos parâmetros de qualidade da resolução da gasolina”.

“Qualquer gasolina adulterada e fora das especificações da ANP pode provocar falhas de funcionamento do motor, independentemente de sua origem. Os mais conhecidos são detonação, aumento de consumo, falhas de funcionamento, engasgos e dificuldade de partida a frio, normalmente associados à adulteração”, explica Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

 

QUAIS SÃO AS VANTAGENS?

 

“Gasolina formulada é uma mistura química com características iguais à refinada. É feita de outra forma, mas tem de atender às especificações. Ela não é exclusividade do Brasil e é vendida em vários outros mercados. Tem uma série de mitos, de que polui mais ou de que é menos eficiente. Mas se estiver dentro das especificações, não acontece nada disso”, garante Henrique Pereira, engenheiro da comissão técnica de motores Ciclo Otto, da SAE Brasil.

“Essa gasolina tem custo de fabricação mais baixo, pois os formuladores aproveitam resíduos de fábricas. Custa caro jogar fora esses resíduos, pois eles não podem ser descartados em qualquer lugar. Para a indústria química é uma beleza, pois ela pode vender aquilo que custa caro para 'queimar'”, discorda o engenheiro mecânico Rubens Venosa.

Já Carlos Orlando Enrique da Silva, da ANP, afirma que não existe diferenças em relação à gasolina refinada — tanto para o cliente como para o produtor. “Se tivesse alguma vantagem, o Brasil estaria inundado de gasolina formulada. Só no ano passado, a produção foi de 0,3% de tudo que foi comercializado no país. Se fosse algo extraordinário para a indústria, teríamos uma formuladora a cada esquina”, afirma.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2018/04/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-gasolina-formulada.html

Ar-condicionado, o mais adorado dos equipamentos automotivos nos dias tórridos de verão. Apesar de não ser muito utilizado em outras estações, dependendo da região do país, esse salvador da pátria também merece constante atenção. Mesmo sendo resistente a problemas, nunca é demais aprender a usá-lo corretamente e a investir na manutenção preventiva.
Independente do nível de tecnologia oferecido pelo refrigerador de ar do seu carro, colocá-lo para funcionar é muito simples. Só não é recomendável dar a partida no motor com o acessório ligado para não sobrecarregar o motor de arranque. Antes de desligá-lo, uma boa dica pode evitar um inconveniente que muita gente conhece.

"Quando estiver perto de seu destino, o condutor deve desligar o ar-condicionado e acionar a ventilação na velocidade máxima por, pelo menos, três minutos", explica Amaury Oliveira, gerente de engenharia, gerenciamento de programas e qualidade da Delphi. É a maneira mais eficiente de eliminar a umidade que se acumula nas galerias por onde passa o ar gelado. Assim, o dono do veículo evita a proliferação de fungos e bactérias pelo sistema, que causam um odor bem desagradável.

Outra dica simples para evitar problemas é ligar o item pelo menos uma vez por semana, mesmo nos piores períodos do inverno. "É uma forma de manter mangueiras, vedadores e selos de borracha sempre lubrificados, já que o óleo que abastece o equipamento circula misturado ao gás. Isso diminui o risco de rachaduras nas peças de borracha e, por consequência, o risco de vazamentos de gás", diz Rubens Venosa, engenheiro proprietário da oficina Motor Max e consultor de Autoesporte.

Já Harley Bueno, diretor de reciclagem e segurança veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), lembra que o ar-condicionado é projetado para durar tanto quanto o veículo, desde que seu dono siga, ao menos, esse tipo de recomendação.

Afinal, precisa trocar o gás?

Em caso de dúvida, consulte o manual do proprietário para não cair em conversas esquisitas, como aquela que diz que o gás que resfria o ar deve ser trocado periodicamente. "Isso é um mito. O sistema é selado e o gás não é perecível", explica Harley Bueno.

Fique atento na hora de revisão: recarga de gás no sistema só é necessária se ocorrer vazamento

Recarga de gás só é necessária se ocorrer vazamento. Nesse caso, recorra a uma oficina especializada, pois alguns estabelecimentos oferecem um tipo de gás que não é exatamente o indicado para o ar-condicionado do seu veículo. Um gás diferente trabalha com pressões fora do padrão e causa estragos. “A pressão elevada pode, por exemplo, estragar conexões de mangueiras e diminuir a durabilidade do compressor. É importante procurar profissionais que conheçam essas particularidades”, recomenda o gerente da Delphi.

Em revisões de rotina, mesmo se nunca houve vazamento, o dono do veículo pode solicitar também que se verifique a pressão do gás no sistema, exame que pode detectar anomalias como o entupimento de alguma válvula, ou o desgaste prematuro do compressor.

Manutenção preventiva

Nos períodos de revisões, também vale pedir ao reparador que avalie o estado da correia que aciona o compressor, e se ela está trabalhando na tensão correta (sem folga). Outra peça importante é o filtro de cabine, que barra a entrada de impurezas. Quando demora muito a ser trocado, o item causa mau cheiro e diminui o fluxo do ar direcionado para o habitáculo.

"A troca desse filtro é necessária, mas sua durabilidade depende muito de onde o veículo circula", comenta Amaury Oliveira. Em cidades de interior, com vias asfaltadas e poucos veículos, o componente resiste por mais tempo. Já em grandes centros urbanos a contaminação é bem maior. Na zona rural, quem transita por estradas de terra tem de trocar o filtro ainda mais cedo.

No fim das contas, é recomendável que o dono do veículo solicite a verificação do estado da peça a cada revisão. Para modelos que passaram do período de garantia e não são submetidos a revisões por quilometragem (por opção do dono do carro), Venosa recomenda que o elemento filtrante seja verificado a cada seis meses.

Para quem não se lembrou de trocar a peça e começou a perceber odores desagradáveis (que também surgem nos modelos sem filtro), a melhor saída é solicitar a higienização de todo o circuito por onde passa o ar refrigerado. "A limpeza da tubulação é importante, pois ocorre acúmulo de sujeira nas fissuras do evaporador, que trabalha úmido", comenta o consultor de Autoesporte, que recomenda que esse tipo de limpeza seja feita preventivamente a cada troca do filtro – quando disponível.

 Problemas mais comuns

Segundo Venosa, os problemas mais comuns do ar-condicionado são: parar de ventilar, parar de resfriar o ar e começar a emitir ruídos, geralmente por problemas no compressor. Quando para de resfriar, é importante saber se há ou não gás no sistema. No caso de vazamento, deve-se localizar e eliminar o ponto de fuga do gás e providenciar sua recarga. Problemas com a ventilação podem indicar que o filtro está entupido, que o ventilador interno não está funcionado ou ainda que o reostato que ajusta a velocidade do ventilador está com defeito.

Quando estiver perto do destino, desligue o ar-condicionado e acione a ventilação na velocidade máxima por, pelo menos, três minutos

Ruído, geralmente vindo do compressor, significa que o componente está desgastado e que deve ser trocado. Quando isso ocorre, é importante que se faça a limpeza dos dutos por onde o gás e o óleo circulam porque o compressor com defeito pode admitir ar externo e gerar contaminação na tubulação.

Instalação independente

Para quem decidiu instalar o kit de ar-condicionado em lojas independentes, o gerente da Delphi dá uma importante dica: solicite ao vendedor um kit homologado pelo fabricante do seu veículo. "Caso contrário, o consumidor corre o risco de pagar por um equipamento de baixa eficiência". Oliveira reconhece a qualidade de muitas oficinas independentes, mas lembra também que comprar um veículo com ar-condicionado instalado pela montadora, ou pela concessionária, beneficia o consumidor com um equipamento feito especificamente para o veículo escolheu e com a garantia válida em todo o país.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2012/10/ar-condicionado-saiba-tudo-para-fugir-do-calor-sem-ter-problemas.html

O óleo do câmbio não é como o do motor, que se troca em intervalos relativamente estreitos. Mas isso não quer dizer que ele não tenha de ser trocado. Tudo vai depender do tipo de transmisão do seu carro. Mas não se preocupe: a resposta certa está no material preparado pela própria montadora: “O ideal é consultar o manual do proprietário. Alguns modelos têm óleo ‘long live’, que não precisa ser substituído, salvo em caso de manutenção do câmbio, enquanto outros necessitam de troca”, diz Ricardo Dilser, consultor técnico da Fiat.

No caso da transmissão automática, a troca não apenas pode ser necessária como tem outro aspecto. “Se você roda no trânsito pesado, pode ser necessário até antecipar a troca”, afirma Lothar Werninghaus, da Audi.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2017/02/e-recomendavel-trocar-o-oleo-do-cambio.html

Ter banco de couro no carro representa luxo e requinte. Mas para manter o revestimento com aspecto de novo é preciso alguns cuidados. Especialistas orientam que, dependendo do uso e da região do país, o couro deve ser hidratado em prazos que vão de dois a seis meses. O mesmo vale para os veículos com revestimento em couro sintético.

Cláudio Saldanha, diretor patrimonial da empresa César WJ, diz que o couro pode ter vida útil de até cinco anos, e que o prazo para hidratação do couro e do couro ecológico varia conforme a umidade do ar de cada região. No Norte e Nordeste, devido ao uso constante do ar-condicionado, o ideal é que a hidratação seja feita a cada dois meses. No Sudeste, o prazo aumenta para quatro meses, e, no Sul do país, de seis em seis. “O couro é como a pele humana, precisa tratar senão resseca”, afirma Saldanha.

A tonalidade do couro também influi no prazo de limpeza. Em revestimentos de cor clara, o ideal é que a limpeza seja semanal, já que até mesmo a roupa e objetos nos bolsos, como chaves, podem sujar o revestimento. No caso de um couro manchado só mesmo um profissional especializado será capaz de retirar as marcas. Se o revestimento não tiver nenhuma mancha, o serviço pode ser executado pelo próprio dono do carro, usando pano úmido com sabão ou detergente neutro. Para secar o revestimento, basta usar uma flanela.

A fabricante Nissan também orienta que caso seja necessário a limpeza que se use sabão neutro e água e frisa que cuidados regulares e limpeza são necessários para manter a aparência do couro. Ainda segundo a Nissan, substâncias como sabão em pasta, ceras automotivas, polidores, óleos, fluidos de limpeza, solventes, detergentes ou limpadores à base de amônia não são recomendados. Tais produtos podem danificar o acabamento natural do couro.

Hidratação

A hidratação pode ser feita logo depois da limpeza. Saldanha diz que o ideal é o cliente usar um hidratante líquido para uma maior penetração no couro. “Se o hidrante for bem refinado, melhor será sua absorção pelos poros do couro”, afirma.  A retirada do excesso pode ser feita, em média, 40 minutos depois da aplicação. Entretanto, Saldanha diz que se o usuário estiver usando hidrante líquido e fizer a aplicação na parte da tarde e puder retirar o excesso pela manhã, mais aveludado o couro ficará.

O empresário Robson Santos Vilela, proprietário da empresa Safety Car, também afirma que o próprio dono do carro pode executar o serviço. Vilela orienta que antes de efetuar a hidratação é necessário lavar o banco com sabão neutro com o uso de uma espuma e secar com um pano limpo.  Assim que a superfície revestida em couro estiver seca, ela já pode ser hidratada. “Mas é bom usar um hidratante de boa qualidade”, diz Vilela.

Couro ecológico

Os cuidados com limpeza e hidratação seguem o mesmo padrão usado nos revestimentos de couro. Porém, Saldanha orienta que o dono do carro evite deixar o veiculo muitas horas exposto ao sol, pois, diferente do natural, o revestimento sintético ressacará. Caso isso aconteça, ele vai quebrar todo.

Dono de um Volkswagen Golf 2002, o gestor de frotas Robson Geraldo de Almeida Pires, tem hidratado o banco de couro do seu carro com creme Nívea. O modelo foi adquirido recentemente, e Pires já viu diferença na hidratação. “Em partes onde o couro estava quebrado, ele já está mais liso”, diz Pires. Ele já fez quatro hidratações com frasco do hidrante corporal, e, segundo ele, a alternativa deixou o revestimento com um aspecto melhor e mais macio. Ele notou melhora até mesmo em lugares onde o revestimento estava esfolado. “Não recupera, ele está rachado, mas pelo menos fica mais macio”, diz Pires.

Entretanto, a hidratação como este cosmético não é recomendada pelos fabricantes automotivos. De acordo com a Fiat, o creme irá provocar uma saturação no couro e reduzir a sua vida útil, principalmente em locais de grande umidade. O fabricante ainda alerta que o creme pode exalar matéria volátil engordurando os vidros e até mesmo causar o escorregamento do usuário sobre os assentos.

Reparos

Tanto Vilela quanto Saldanha dizem que pequenos reparos podem ser feitos em peças com danos causados por cigarro ou esfoladas pelo uso. Como o revestimento é costurado em pedaços, muitas vezes pode se trocar somente a parte danificada. Porém, segundo Saldanha, em alguns casos, o melhor é trocar toda peça ao redor da danificada, pois, muitas vezes, de um lote para outro há diferença de tonalidade do couro. Ele diz que o mais caro é a mão de obra e nesse caso trocar toda a peça não faria tanta diferença no custo final do reparo.

Em alguns casos, se o dano for somente um pequeno arranhão, o reparo pode ser feito com pintura no local afetado sem ter que retirar a peça. Para que reparos assim sejam feitos, Saldanha explica o dano não pode passar da superfície da pigmentação. Esse serviço tem um valor mais em conta para o cliente.

Airbags laterais

Em modelos com airbags laterais dianteiros alojados no banco são necessários cuidados especiais na hora de reparar o revestimento. Por isso é bom sempre consultar o manual do veículo. Caso o guia não sane todas as dúvidas, o melhor é procurar uma concessionária autorizada para ter uma orientação profissional.

A Fiat, por exemplo, afirma que a remoção e a recolocação do side bag com cover plástico (aqueles que tem uma cobertura ressaltada) deverá ser realizada somente por profissionais de sua rede de concessionários. Já em bancos cujo side bag não tenha o cover plástico, o revestimento de couro nunca poderá ser reparado. A capa sempre deverá ser substituída somente por uma original, e a substituição deverá ser realizada na concessionária.

A mesma orientação é compartilhada pela japonesa Nissan. Os modelos Altima e o Sentra têm o side bag no encosto dos bancos. Assim como a Fiat o revestimento não pode ser reparado e deve ser trocado a capa completa por uma original. “Nos side bags sem o cover plático existe uma “fragilização” proposital na zona de abertura do side bag para a deflagração correta da bolsa (tempo de abertura e direcionamento). Nesta região existe um controle eletrônico do número de pontos da costura além de um controle rígido das propriedades mecânicas do material da linha utilizada”, afirma a Nissan.

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2014/07/saiba-como-manter-e-reparar-bancos-de-couro.html

Prefeitura de São Paulo lança site para motoristas transferirem pontos de multas online. Antes a transferência só poderia ser feita pelo correio ou pessoalmente e costumava levar dois meses. Com o novo serviço digital, o processo para indicar o condutor responsável pela infração dura em média 10 dias.

Além disso, o proprietário do veículo multado também pode acompanhar o andamento do processo no portal do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV).

A partir do segundo semestre, os recursos de multas também serão realizados pelo site. A Prefeitura acredita que com essa iniciativa haverá uma economia de recursos públicos, pois a digitalização elimina a necessidade de papéis. No entanto, o órgão ressalta que os funcionários responsáveis pelos processos impressos não serão dispensados, podendo atuar em outros departamentos.

 

Como funciona

Os motoristas devem se cadastrar no sistema e informar nome, CPF, RG, CNH, Renavam e endereço completo. Também são necessários os documentos (CPF, RG e CNH) do condutor que receberá os pontos. Confira o vídeo explicativo sobre o passo a passo para a  transferência.

 

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2017/08/editar-transferencia-de-pontos-de-multa-pode-ser-realizada-pela-internet.html

Escolher o tipo ideal de película para o seu carro pode não ser uma tarefa tão simples. Isso porque no mercado existem diversos tipos, marcas, espessuras e finalidades. Algumas, inclusive, nem são permitidas por lei. Conversamos com o Detran-SP, com o engenheiro de aplicação de películas para vidro da 3M, Felipe Yenikomochian, e com o proprietário da oficina Hirota Produce, Nelson Hirota, para resumir as principais informações sobre películas de proteção automotiva.

 

 

Quais as películas mais procuradas?
No mercado, as mais comuns são as de escurecimento e antivandalismo. A primeira tem a função de dar mais privacidade aos ocupantes e reter o calor. Já a segunda tem a finalidade de proteger o motorista e passageiros, evitando que o vidro estoure com “facilidade” caso seja atingido. Porém, ela está longe de fazer a função da blindagem. Para ambas, existem diversas espessuras e colorações.

 

2 Qual a espessura mais recomendada?
Não há uma recomendação exata, pois o cliente deve ser aconselhado pelo profissional de acordo com suas necessidades e o modelo do carro. No entanto, a aplicação mais comum é da chamada PS4 (com espessura de 0,1 mm). As opções ultrapassam a classificação PS10 (com cerca de 0,25 mm de espessura).
 

 

3 Quais as principais cores disponíveis no mercado?
As mais comuns são as películas G20, G5 E G35. A primeira é considerada “padrão”, a segunda tem cor similar à de um saco de lixo, enquanto a terceira é bem clara. Existem também películas espelhadas, metalizadas e coloridas.

 

 

4 O que a lei diz?
Segundo o Contran, o limite mínimo de transparência dos vidros deve ser de 75% no para-brisa incolor, 70% no para-brisa colorido (temperado/degradê) e nos vidros das janelas das portas da frente e 28% nos demais vidros (janelas laterais traseiras e vidro traseiro). Portanto, a película na cor G5 é proibida por lei. Ainda segundo o órgão, “o motorista que utilizar película com índice inadequado poderá ser autuado e receber cinco pontos na habilitação, pois essa é considerada uma infração grave. Além disso, terá de pagar multa no valor de R$ 195,23 e o veículo será retido para regularização”.
 

 

5 Quais os valores?
Variam de acordo com o tamanho do veículo e espessura. Em relação às películas antivandalismo para carros pequenos, como um Chevrolet Onix ou Hyundai HB20, o valor inicial é de R$ 690. Já para carros maiores, como um Honda CR-V, sai na faixa de R$ 900 a R$ 990. O preço inicial das películas de escurecimento é de cerca de R$ 200. Existem películas que fazem a função antivandalismo e escurecimento ao mesmo tempo.

 

 

6 Como funciona a aplicação?
Quanto mais grossa, mais difícil de instalar a película. Por isso, normalmente é possível colocá-las sem a necessidade de retirar o vidro até a espessura PS8 (de 0,2 mm). No entanto, alguns profissionais preferem sempre retirar o vidro para aplicá-las por dentro, independentemente da sua grossura.
 

 

7 Qual a durabilidade?
Apesar de normalmente terem de 10 a 15 anos de garantia para descolamento ou desbotamento, elas costumam ser resistentes e durar vários anos.

 

FONTE: https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2017/10/7-duvidas-sobre-peliculas-para-os-vidros-dos-carros.html

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