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Saiba se abastecer o carro apenas com etanol pode afetar o funcionamento do seu carro
Abastecer o carro com gasolina ocasionamente garante maior durabilidade da bomba de combustível, segundo o engenheiro Rubens Venosa da oficina Motor Max. “Quando o motorista utiliza só álcool por um longo período, forma-se uma espécie de geléia no tanque. Isso entope as tubulações e o pescador de combustível, que é responsável por levar o líquido para o motor”, orienta. Por isso, o ideal é abastecer com gasolina pelo menos a cada três meses, para evitar este efeito. “Não precisa ser muito, apenas meio tanque já ajuda”.
As montadoras afirmam que não é necessário fazer este abastecimento periódico, mas Venosa reforça que sua dica vem da experiência ao lidar com carros de clientes. “Uma bomba de um carro a gasolina dura, em média, 60 mil quilômetros. Já em um carro abastecido apenas com álcool, que já tem uma durabilidade menor por conta da corrosão, isso pode cair para apenas 20 mil quilômetros”, declara.
Vale a pena lembrar, também, que no inverno é importante manter o tanque reserva de gasolina sempre abastecido, para garantir que a partida a frio do carro funcione. E Venosa reforça, “troque gasolina do reservatório a cada seis meses, no máximo, para ela não ficar muito velha”.
Fonte: Autoesporte
Algumas dicas simples de um engenheiro para saber se seu carro precisa do serviço.
Para o balanceamento, o principal sinal de um problema é trepidação no volante. É o que explica o diretor da SAE Brasil, Francisco Satkunas. “Em velocidades acima de 50 km/h, o volante começa a vibrar e isso vai aumentando se o motorista acelerar mais. Este pode ser um sinal que é preciso fazer um balanceamento”. O especialista acrescenta que esse problema também pode acontecer nas rodas traseiras. Neste caso, o motorista irá escutar um barulho vindo da carroceria.
Já para saber se o veículo precisa de um alinhamento, Francisco sugere um teste. “Se em uma rua vazia, com uma velocidade de aproximadamente 20 km/h ou 30 km/h, o condutor soltar rapidamente o volante do carro e sentir que ele está puxando para algum lado, é sinal de um problema”. Neste caso, é preciso levar o carro para uma verificação de alinhamento.
Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/
Agora é oficial. A partir de 8 de julho todos os brasileiros precisarão deixar o farol baixo ligado quando andarem nas rodovias e túneis do país, mesmo durante o dia. A lei 13.290/2016 prevê multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de quem descumprir a orientação. A razão é nobre: as luzes ajudam o motorista a enxergar até três quilômetros à frente, além de facilitar a identificação dos carros em movimento. Confira as respostas para as principais dúvidas da nova lei.
DRL também vale
Apesar de não estar especificada na lei, a luz diurna (ou DRL) também será aceita para o cumprimento da lei, segundo o Ministério das Cidades, uma vez que são regulamentadas como “faróis de rodagem diurna”. No Brasil, alguns carros já são fabricados com o sistema, como o Peugeot 208, o Citroën C3, o Volkswagen Jetta e o Fiat 500.
Sem gasto extra
Não se preocupe, o uso mais frequente do farol baixo não vai secar a bateria do seu carro, nem gastar deixá-lo sem combustível. “Esse aumento é mínimo, e as próprias normas da ONU indicam que as luzes diurnas ou o consumo de LED é significativamente menor”, aponta Alejandro Furas, secretário geral da Latin NCAP.
Abaixa essa luz!
Fique atento com o uso da luz de neblina (ou farol de milha) na cidade. A intensidade dela é mais forte tanto nas lanternas quanto na luz de freio, justamente para ficar mais fácil de ver e ser visto em situações de visibilidade baixa. Ao usar na cidade e sem neblina, você acaba incomodando os motoristas à frente e atrás.
Altura correta
Com o passar do tempo (e dos buracos, das lombadas…) o farol pode desalinhar. O ideal é regular as luzes a cada seis meses ou 15 mil km. O procedimento simples é feito por meio de um parafuso posicionado na própria lanterna (consulte o manual do carro para saber mais). Mas se você achar que é difícil, peça auxílio em oficinas especializadas, onde o custo gira em torno de R$ 20.
A diferença entre DRL e farol baixo
O farol diurno de rodagem acende automaticamente quando o carro é ligado, o que ajuda os esquecidos. Sua itensidade é maior e torna mais fácil perceber o movimento de um carro à distância. Ainda assim, sua luminosidade mais difusa evita ofuscar motoristas no sentido oposto.
Porque a lei foi criada
De acordo com o relator do projeto, senador José Medeiros (PSD-MT) - que foi policial rodoviário durante 20 anos - o objetivo é aumentar a segurança nas estradas. Para ele, o uso obrigatório do farol deverá contribuir para a redução de acidentes frontais nas rodovias e salvar inúmeras vidas. Além disso, o carro fica mais visível, para os pedestres, quando trafega com os faróis baixos, ao invés de apenas com a laterna (é proibido atravessar fora de passarelas ou faixas de pedestres em rodovias, mas...)
Isso é invenção de brasileiro?
Não. Dados da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration), uma associação norte-americana de segurança viária, mostram que a medida já reduziu em 5% a colisão entre carros e em 12% entre pedestres e ciclistas, nos Estados Unidos. Já na Europa, a regulação prevê a obrigatoriedade do DRL desde 2011. Como muitas colisões são fruto de falha na percepção do outro veículo, o dispositivo foi instalado nos carros da GM, nos Estados Unidos, desde 1995. Logo depois, um estudo feito pela multinacional concluiu que os clientes evitaram mais de 25 mil colisões após a inclusão do drl.
FONTE: AUTOESPORTE.COM.BR
Uma estrada de terra ou uma chuva mais forte podem ser o suficiente para sujar o carro, além de prejudicarem a pintura.
Para conservar o veículo e mantê-lo no melhor estado possível para andar pelas ruas, a limpeza é essencial. No entanto, a probabilidade de ficar na dúvida com os catálogos das empresas que oferecem esse tipo de serviço é grande.
Além das diversas opções de higienização disponíveis por aí, os preços variam muito, principalmente de acordo com o tamanho do automóvel. Pensando na grande variedade de serviços de limpeza oferecida, separamos cinco tipos que vão além da lavagem convencional.
Veja abaixo:
1. Lavagem a seco
Também conhecida como lavagem ecológica, ajuda na manutenção do interior e da pintura do carro, já que cria uma película protetora que dificulta a aderência da sujeira.
Preço: entre R$ 50 e R$ 120
2. Lavagem com água e snow foam
Nessa opção já se utiliza uma quantidade mínima de água - no caso, da WashUp, são apenas dois baldes - e uma espuma de pré-lavagem (snow foam) para reduzir a sujeira. O serviço serve também como etapa anterior ao procedimento de polimento e deve ser realizado anualmente.
Preço: entre R$ 120 e R$ 200
3. Lavagem a vapor
A lavagem a vapor é recomendada para a manutenção da pintura e do interior do carro e pode ser feita a cada seis meses. Caso queira vender seu veículo, uma lavagem a vapor detalhada é recomendada.
Preço: entre R$ 60 e R$ 120; entre R$ 150 a R$ 300 (detalhada)
4. Purificação de ar
O nome é auto explicativo; se você quer se livrar de um cheiro desagradável, este é o serviço certo. Por meio da ação do ozônio, ele tira cerca de 90% dos micro-organismos que poluem o interior do carro.
Preço: entre R$ 100 e R$ 120
5. Higienização
Este processo é o mais completo. Além de lavar e aspirar, busca limpar profundamente porta-malas, bancos, painéis, etc. Como é um serviço mais detalhado e, portanto, mas caro, a DryWash o recomenda apenas em casos mais extremos.
Preço: R$ 500 em média
FONTE: AUTOESPORTE.COM.BR
Gasolina comum, etanol aditivado, GNV, diesel S-10... São tantos nomes, tipos e preços que fica difícil saber para que serve cada combustível que você encontra no posto. Para evitar que você compre gato por lebre, preparamos um guia com informações dos principais combustíveis comercializados. Veja qual o mais indicado para o seu carro!
Gasolina comum
Derivado do petróleo, é o principal combustível de veículos de passeio no Brasil. Tem percentual obrigatório de 27% de etanol anidro em sua composição. Sua octanagem mínima é de 87 IAD (índice antidetonante) e seu teor máximo de enxofre é 50 ppm (partes por milhão). Além de lançar na atmosfera gases que prejudicam o meio ambiente, a queima da gasolina deixa resíduos nas válvulas de admissão do motor, o que pode pedir o uso periódito de gasolina aditivada (leia abaixo). Essa sujeira compromete o funcionamento do veículo e pode resultar em aumento de consumo. Conforme disposto no artigo 14 da Resolução ANP nº 40/2013, a partir de 1º de julho de 2017 a gasolina comum deverá conter detergentes dispersantes. Por enquanto, segue sendo vendida sem aditivos com coloração natural, de incolor a amarelada.
Gasolina aditivada
Trata-se da gasolina comum com detergentes dispersantes que promovem a limpeza e aditivos que ajudam a melhorar a lubrificação dos componentes e o desempenho do motor. Pode ser usada sempre ou periodicamente. “Como a queima da gasolina gera depósitos de resíduos, é interessante abastecer com aditivada a cada três ou quatro tanques. Ela promove uma limpeza no motor que acaba gerando economia de combustível e deixa o carro menos poluente”, diz o engenheiro Henrique Pereira, membro da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto da SAE Brasil. Por receber corantes para diferenciação visual, a gasolina aditivada geralmente apresenta coloração esverdeada.
Gasolina premium
É um combustível de alta octanagem, mínimo de 91 IAD, indicado para veículos potentes e com alta taxa de compressão, como esportivos de luxo. Sua principal vantagem é permitir melhor aproveitamento do potencial do motor. “É uma gasolina que dá mais desempenho e autonomia maior. Mas o carro tem que estar preparado para recebê-la. Tem que ser veículo de alta performance que consegue identificar a gasolina de alta octanagem. Se eu pegar um carro normal e abastecer com premium, a única vantagem é que ela tem aditivos. De resto, vai funcionar como gasolina normal”. Outra diferença desse combustível é o menor percentual de etanol anidro em sua composição: 25%. Tem coloração levemente alaranjada.
Gasolina formulada
Uma gasolina mais barata feita com derivados de petróleo combustíveis que são misturados para se enquadrar nas especificações da ANP. Estando dentro desses padrões e com seus parâmetros semelhantes ao da gasolina comum, esse combustível não causará nenhum problema ao veículo. “O que acontece é que alguns formuladores adquirem matérias primas que, mal balanceadas, podem deixar a gasolina nos piores limites”, diz Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Segundo o engenheiro, uma gasolina com limite inferior de densidade, por exemplo, pode causar aumento no consumo. Outros problemas, como vaporização, formação de depósitos e dificuldade de partida a frio podem acontecer por causa de limites fora do padrão. Não há como avaliar visualmente se uma gasolina é formulada ou não, mas os revendedores são obrigados a informar os consumidores nas bombas.
Etanol
Pode ser produzido a partir de diversas fontes vegetais. No Brasil, optou-se pela cana-de-açúcar que, segundo a ANP, oferece mais vantagens energéticas e econômicas. O etanol encontrado nos postos é o hidratado, mistura de álcool e água com teor mínimo de etanol de 94,5%. Caracteriza-se pela apresentação límpida e incolor. Como apresenta uma octanagem maior do que a gasolina, esse combustível permite um melhor aproveitamento do potencial do motor, mas é consumido mais rapidamente, devido ao seu menor poder calorífico. “Se você queimar um litro de etanol e um litro de gasolina, o etanol vai gerar menos energia. Para gerar a mesma quantidade de energia é preciso mais de um litro de etanol”, explica Antonio Alexandre Ferreira Correia, consultor sênior da Gerência de Produtos e Fidelização da Rede de Postos da Petrobras Distribuidora. É por isso que só vale a pena abastecer com etanol quando o litro custar até 70% do valor do da gasolina.
Etanol aditivado
Conta com aditivos que promovem a limpeza e proteção dos bicos e sistema de injeção. Além de anticorrosivos que evitam a formação de ferrugem, e agentes que reduzem o atrito entre as peças móveis do motor. Mas como a queima do etanol praticamente não gera depósitos de resíduos e os veículos flex já são fabricados com componentes de proteção anticorrosiva, Henrique Pereira considera dispensável o uso do etanol aditivado. “Não vejo nenhuma vantagem. Mal não vai fazer, mas também não sei o quanto vai trazer de benefícios para o veículo”.
GNV (Gás Natural Veicular)
Um combustível barato e de menor impacto ambiental, tipicamente proveniente do Gás Natural ou Biomeato, ou da mistura de ambos, cujo componente principal é o metano. De acordo com a BR Petrobras, combinando o menor consumo por km rodado com GNV e o menor preço em relação ao álcool e à gasolina, pode-se alcançar economia em torno de 60%. “É um combustível econômico e muito barato. Mas é preciso um carro que o use de uma maneira correta. Um carro desenvolvido para o GNV seria o ideal. O adaptado não é tão bom assim”, afirma Pereira.
FONTE: AUTOESPORTE.COM.BR
Pelo menos em São Paulo, não é difícil se deparar com carros abandonados nas ruas. Além da poluição visual, os veículos abandonados ocupam vagas que poderiam ser utilizadas por outras pessoas. Descubra o que fazer nestes casos:
Tem um veículo abandonado na minha rua, para quem eu ligo?
A denúncia deve ser feita para a prefeitura de sua cidade. Em São Paulo, é possível avisar pelo telefone 156. No Rio de Janeiro, a responsabilidade é da Polícia Civil, que pode ser contatada pelo telefone 190. Em Belo Horizonte (MG), a denúncia pode ser feita pelo número 156.
Qual órgão é responsável pelos carros abandonados da minha cidade?
Na maioria dos casos, a prefeitura municipal é a responsável. Na cidade de São Paulo, por exemplo, todas as denúncias são verificadas pelas subprefeituras, que removeram 986 veículos abandonados em vias públicas de janeiro a julho deste ano.
Depois da denúncia, o que acontece?
Inicialmente, é afixada uma notificação no veículo. Se o proprietário não tomar nenhuma atitude depois de cinco dias úteis da data do aviso, o carro é considerado abandonado e já pode ser encaminhado ao pátio da subprefeitura, que precisa verificar com a Polícia Militar, CET e DETRAN se o veículo não tem relação com crime, sinistro ou furto.
Levo multa se eu abandonar um carro na rua?
Sim, o valor varia de cidade para cidade. Em São Paulo, existe a Lei de Limpeza Urbana que fixa multa no valor aproximado de R$ 17 mil. Além disso, o responsável arca com os custos de remoção, do equipamento utilizado para o procedimento e do trabalho da equipe, além do custo diário da estadia, que é calculada conforme o tipo de veículo.
fonte: autoesporte.com.br