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De acordo com Henrique Pereira, membro do comitê técnico da SAE Brasil, a afirmação é correta, sim, e pode ser a recomendação de alguns mecânicos ao constatar resquícios de sujeira derivada do uso de combustível batizado no conjunto de peças do motor do automóvel.
Pereira explica que o grande problema da gasolina e do etanol adulterados é que a queima dentro da câmera de combustão não é feita da forma adequada, deixando uma série de resíduos no reservatório e no sistema, que formam depósitos. Com o tempo, toda essa sujeira começa a prejudicar o funcionamento do motor. “Por ser um excelente detergente, o etanol pode ajudar a limpar o sistema, principalmente válvulas e injetores”, diz o especialista, lembrando que a gasolina aditivada possui a mesma função e pode ser aplicada com o mesmo fundamento. O engenheiro mecânico também explica que mesmo a gasolina comum de procedência confiável costuma deixar uma borra. “A gasolina sempre deixa um detrito no sistema que o etanol consegue limpar.” Por isso, Pereira recomenda aos proprietários de carros bicombustíveis que costumam abastecer sempre com gasolina optar pelo derivado da cana-de-açúcar (ou gasolina aditivada) com alguma frequência.

Fonte: AutoEsporte

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A prática é antiga, mas pode trazer efeitos ruins para o seu carro

Não. De acordo com Marcelo Ramaciotti, proprietário do centro automotivo Garage 77, além de ser desnecessária, esta não é uma prática adequada, pois pode danificar o câmbio do veículo. “Se alguém for parar um carro atrás de outro que está com o câmbio engatado e der um totozinho (empurrão com o veículo), a marcha engrenada pode estourar o câmbio do carro estacionado”, explica o especialista.
Segundo Marcelo, um freio de estacionamento (ou freio de mão) em boas condições consegue segurar o carro sozinho. O ato de deixar o carro engatado quando estacionado é apenas um improviso para quem está com algum problema no dispositivo. “Isso evita que o carro desça se ocorrer algum problema no freio, mas pode causar um grande prejuízo. O ideal é você ter o freio sempre com a manutenção em dia para não precisar fazer isso em nenhum momento”.

Fonte: AutoEsporte

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Parar o carro com o volante virado para a guia pode danificar a suspensão

Muitas pessoas acreditam que estacionar na ladeira com as rodas da frente viradas na direção da guia vai ajudar caso o freio de mão falhe. Mas a prática não é recomendada. Segundo Alberto Trivellato, proprietário da loja Suspentécnica, um veículo estacionado assim fica exposto a danos graves. “Parado desta maneira, qualquer peso que o carro receba, por menor que seja, pode estragar muito”, informa.
Isso acontece pela mecânica do conjunto. “A suspensão é feita de forma a aguentar muito esforço, desde que seja com o carro movimentando-se para frente ou para trás. Se o carro receber um empurrão de uma pessoa ou de uma motocicleta parado com o jogo curvado, o esforço será posto para o lado, causando um estrago grande”, diz. Ainda segundo Alberto, os danos são instantâneos e podem pesar no bolso do motorista. “Dependendo da força, todo o conjunto fica comprometido. Entorna a manga do eixo, a barra de direção, até mesmo os amortecedores. Recomento muito que as pessoas nunca estacionem assim”. E não se preocupe. O freio de estacionamento tem condições de sustentar o peso do carro quando parado. Se você perceber que isso não está acontecendo, é sinal de que há algum problema mecânico e você deve levar seu carro a uma oficina assim que possível.

Fonte: AutoEsporte

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Saiba quando agir quando a temperatura do motor sobre demais

 

Muitos carros trazem mostrador de temperatura no painel: se o ponteiro sair da faixa de normalidade (90º a 100º) e atingir o vermelho, é sinal de que o motor está mais aquecido do que deveria. Há carros com relógio de temperatura, que facilitam essa identificação, e outros que simplesmente acendem um símbolo no painel. O último sinal é o mais extremo: o motorista vê o vapor saindo do capô.
Em todos os casos, o primeiro passo é parar o carro imediatamente. Se o motorista insistir em rodar nessas condições, o motor sofrerá danos maiores, como queima na junta do cabeçote e até um empenamento irreversível dos pistões. Depois de parar, o dono do veículo deve ter paciência e esperar pelo menos 40 minutos para verificar o nível de água do radiador, já que a causa mais comum do superaquecimento do motor é o vazamento de água. Se a tampa for aberta antes disso, o condutor corre grandes riscos de sofrer queimaduras. Caso o nível de água esteja baixo, o motorista deve completar a água com o motor ligado, em marcha lenta, para evitar a ocorrência de um choque térmico. Mesmo que o dono do veículo complete o radiador e não perceba mais sinais de vazamento, é preciso procurar uma oficina o mais rápido possível para desvendar o problema. Depois, a água do sistema deverá ser substituída com o líquido adequado, que ajuda a evitar o superaquecimento.
Os vazamentos de água podem ter diversas origens, como uma mangueira estourada ou um radiador furado, por exemplo. Além dos vazamentos, o motor pode superaquecer devido a problemas nas ventoinhas elétricas do radiador, relês ou fusíveis queimados. Há ainda os defeitos na válvula termostática e bomba d’água.

 

Fonte: AutoEsporte

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Na tentativa de não raspar a parte inferior do carro, você pode causar danos à carroceria

 

Muitos motoristas preferem passar por uma lombada ou valeta com as rodas do carro viradas, a fim de evitar que a parte inferior raspe ou até mesmo para que a suspensão não pule tanto. Mas a prática é ruim para a estrutura do veículo. Segundo Alberto Trivelato, da oficina Suspentécnica, o ideal é sempre manter o carro alinhado nessas situações. "Você deve passar nas lombadas e valetas de frente. Caso não estejam no padrão regulamentado por lei, você deverá passar da forma que menos danifique seu carro", esclarece Alberto, reforçando que a prática não deve ser frequente.

Os danos causados por não passar de frente nas lombadas até afetam a suspensão, mas os maiores riscos são estruturais. "Existem vários aspectos negativos de se passar de lado nas lombadas e valetas como, por exemplo, a excessiva torção do monobloco ou carroceria do carro", esclarece Alberto.

 

Fonte: AutoEsporte

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Saiba quais sinais dão a dica de que é hora de fazer a troca

Um amortecedor velho pode ser facilmente identificado ao passar sobre uma lombada, por exemplo. “O lado que estiver com o amortecedor velho, afunda mais facilmente”, afirma Sérgio Albuquerque, especialista da oficina Impacto Especiais. Outra situação que dá a dica é a hora de fazer uma curva. Neste caso, um lado também afundará mais do que o outro se o amortecedor estiver na hora da troca.
Mas o amortecedor também indica visualmente quando está velho demais para o uso. Ele tende a “suar” quando antigo, permitindo a penetração de poeira e outras sujeiras. “Há casos de peças estouradas sem o dono perceber. Se houver pingos de óleo sob a roda, a chance disso ter acontecido é grande”, completa. Sérgio diz ainda que os ruídos por desgaste de borrachas são comuns, mas o de amortecedores são diferentes. “São batidas fortes, com barulho seco, facilmente o motorista percebe”, finaliza.

Fonte: AutoEsporte

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